O próximo dia 12 de abril é o Dia internacional do Parkinson. É uma data que mostra as características dessa enfermidade, sempre com o intuito de educar a população.
O Dia internacional do Parkinson é definido como uma vasta categoria de doenças que apresentam diminuição da neurotransmissão dopaminérgica, que nada mais é que a transferência da dopamina (substância química que ajuda na transmissão de mensagens) entre as células do sistema nervoso. Pode ser dividida em quatro categorias: 1-) parkinsonismo primário; 2-) parkinsonismo secundário; 3-) parkinsonismo atípicos; 4-) outros distúrbios parkinsonianos.
A doença de Parkinson (DP) pertence a primeira categoria (parkinsonismo primário) e é a mais comum, abrangendo cerca de 75% dos casos de parkinsonismo. Essas categorias são importantes para a segmentação do tratamento e acompanhamento médico, que pode diferir entre uma ou outra.
O que é importante frisar, é que a doença de Parkinson pode apresentar sinais e sintomas semelhantes a todas as outras categorias, devendo ser diagnosticada pelo médico.
A doença de Parkinson (DP) é uma doença que vem com o envelhecimento, o que não significa que apenas os idosos apresentem a doença, pois ela pode surgir em pessoas de 40 anos ou até menos. Acomete homens e mulheres de todas as etnias, ocupações e de todos os países. Até o momento sua causa é indefinida, aventando-se a possibilidade de um conjunto de fatores, que incluem causas genéticas, comportamentais, exposição a agentes químicos industriais como o manganês, mercúrio e solventes.
Os principais sintomas da DP são alteração da marcha, dificuldade de iniciar os movimentos ou executá-los, tremor de repouso, rigidez, disfunções do sono, demência e alterações sensoriais.
Até o momento, a DP não tem cura, mas tem tratamento, que se baseia no uso de medicamentos diários. Tem como característica a progressão contínua, ou seja, mesmo com o tratamento a doença progride.
Para maiores informações, entre em contato conosco.
Fontes:
- Harrison – Tratado de Medicina Interna – 18º edição, volume 2, capítulo 372, páginas 3.317 a 3.334;
- http://www.scielo.br/pdf/anp/v53n1/01.pdf;
- http://revistaneurociencias.com.br/edicoes/2011/RN1904/revisao%2019%2004/570%20revisao.pdf;
Academia Brasileira de Neurologia – http://abneuro.org.br